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  • Dia Mundial da Saúde: por que só a transformação digital não basta mais?

    Neste Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, te explicamos os motivos pelos quais é preciso ir além da transformação digital e detalhamos a necessidade da aceleração digital para o setor Transformação digital. A necessidade de fazê-la se tornou tão urgente na Saúde do pós-pandemia que arriscamos dizer: não há uma só organização de Saúde que não esteja pensando nela. Mas, para as que começaram de fato a promover a transformação digital, como ela anda, hein? Talvez não tão bem quanto gostaríamos. Uma pesquisa da KPMG dá uma ideia sobre o tema: para 31% dos CEOs entrevistados, entre eles lideranças do setor de Saúde, o principal desafio para acelerar a transformação digital durante a pandemia era a dificuldade em tomar decisões rápidas relacionadas à tecnologia. Isso aconteceu porque antes da Covid-19, iniciativas de transformação digital eram processos abrangentes, com investimento alto e que, por vezes, não criavam a flexibilidade necessária para se adaptar a um mundo em rápida evolução. A pandemia fez com que acelerar digitalmente se tornasse não mais um diferencial no mercado, mas sim uma questão de sobrevivência. Pois é. Só a transformação digital não basta mais. Nossa mensagem para este Dia Mundial da Saúde, que será celebrado em 7 de abril, é uma só: precisamos acelerar digitalmente as organizações de Saúde brasileiras. Mas o que exatamente significa essa aceleração digital? E como ela se diferencia da transformação digital? Vamos esclarecer esses conceitos agora: Transformação digital: a transformação digital é um processo abrangente que envolve a adoção e implementação de tecnologias digitais em todos os aspectos de uma organização. Isso inclui modelos de negócios, experiências da pessoa cliente, processos operacionais e, acima de tudo, uma mudança de mentalidade. A transformação digital visa criar uma base técnica e operacional para evoluir e responder às expectativas em constante mudança das pessoas consumidoras e às condições do mercado global. É uma jornada contínua e profunda. Aceleração Digital: já a aceleração digital se concentra em adotar as tecnologias mais recentes de forma ágil e eficiente. Ela desloca o foco da digitalização de processos para a utilização inteligente de dados, automação, inteligência artificial e outras tecnologias. A aceleração digital é uma resposta rápida às necessidades emergentes, permitindo que as organizações se adaptem e prosperem em um ambiente em constante mudança. A aceleração digital coloca a tecnologia a favor das pessoas e dos resultados. É por meio dela, aliada com projetos de longo prazo de transformação digital, que vamos alcançar o tipo de setor no qual acreditamos aqui na FOURGE: aquele no qual, de fato, as organizações colocam a saúde das pessoas como core business dos negócios. A gente acredita que a tecnologia é a base pra fazer tudo isso acontecer, mas, sem as pessoas, pouco ou nada acontece. Por isso, criamos uma vertical específica para ajudar a resolver os grandes desafios das organizações dos nossos tempos: a FOURGE Tech. Nela unimos tecnologia e negócios para impulsionar a aceleração digital, especialmente nas organizações de saúde. Fazemos isso por meio de três principais pilares: Projetos autorais: desenvolvemos projetos autorais que têm como objetivo criar soluções 100% personalizadas para a transformação dos negócios em Saúde. Fazemos isso somando conhecimentos em negócios e tecnologia para construir o roadmap de futuro das organizações, desenhando um modelo ideal apoiado na nossa experiência de mais de 10 anos atuando em projetos na Saúde. Projetos parceiro de negócios TOTVS: unimos tecnologia e negócios com o objetivo de apoiar o planejamento e evolução das tecnologias TOTVS dentro das organizações de Saúde do Sistema Unimed, criando com elas - e por meio delas - o roadmap de futuro e evolução do negócio. Nossa expertise de mais de 10 anos de atuação em projetos de transformação de Unimeds nos permite conhecer tanto o negócio quanto a tecnologia, possibilitando um olhar diferenciado do uso das soluções dentro dessas organizações de Saúde. Projetos Low Code - parceria Outsystems: utilizamos o desenvolvimento low-code de alto desempenho, radicalmente simplificado, a fim de diminuir a complexidade do desenvolvimento de tecnologias e escalar a inovação. Dessa forma, entregamos qualidade e resultados com a agilidade que os negócios do futuro precisam. Quer saber mais sobre como podemos ajudar o teu negócio em Saúde a responder às demandas mais recentes do mercado? Acesse a página da FOURGE Tech ou mande uma mensagem no nosso WhatsApp.

  • Procuram-se mulheres na TI

    Ainda há menos mulheres que homens nas áreas de Exatas e, especialmente, de tecnologia. Neste Dia das Mulheres, te convidamos a refletir sobre isso e sobre o que precisamos fazer pra mudar essa realidade A tecnologia está em todos os aspectos da nossa vida, do trabalho à forma como nos divertimos, passando pelas compras, saúde, finanças e por aí vai. Seria de se imaginar, portanto, que essa é uma área de atuação que oferece oportunidade para ambos os gêneros. Afinal, só no Brasil, o setor de tecnologia vai precisar, até 2025, de pouco mais de 540 mil profissionais, segundo estimativa da Brasscom, associação de empresas de tecnologia. Mas a realidade, como provavelmente você já sabe, é bem diferente quando falamos sobre a participação feminina na TI. A presença de mulheres nas áreas de Exatas e, especialmente, de tecnologia, vem sendo negligenciada há anos. Embora o primeiro programa de computador tenha sido criado por uma mulher - Augusta Ada King, em 1843! - elas ainda precisam lutar pra ter espaço nesse mercado em rápida evolução. Hoje, 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, trazemos nesse conteúdo alguns dados sobre o tema para reflexão: A participação feminina no mercado de tecnologia cresceu 60% nos últimos cincos anos, passando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil em 2020. Apesar disso, as mulheres representam, em média, 31,7% dos cargos em TI no Brasil. Em 64,9% dos casos, as mulheres são no máximo 20% das equipes de trabalho em tecnologia. 36.300 mulheres formadas na área buscavam colocação no mercado de trabalho em 2019. Fontes: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 2020; Consultoria de TI Thoughtworks, dados de 2019; Associação Telecentro de Informação e Negócio (ATN), 2019. As razões pra explicar esses dados são inúmeras. Elas começam ainda na infância, quando meninas são menos incentivadas a estudar exatas que os meninos. É o que diz o estudo “Meninas curiosas, mulheres do futuro”, da Força Meninas, plataforma de formação de meninas até 18 anos para atuação nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O relatório aponta que existe uma falta de visibilidade para o tamanho do problema em relação às crianças. 62% das meninas não conheciam nenhuma mulher que trabalhasse numa área STEM. E sabemos que ainda existem muitos estereótipos de gênero envolvidos aí. Quer um exemplo simples? É por meio das brincadeiras ditas "de meninas" que os interesses e habilidades são moldados ainda na infância, reforçando que as mulheres pertencem às atividades do lar e do cuidado e os homens, ao mundo. Além dos estereótipos, a violência de gênero é outro fator chave. As razões para a evasão escolar de meninas costumam estar ligadas a gravidez precoce (23,8%) e afazeres de casa e de pessoas (11%), especialmente entre as mais pobres, de acordo com dados do PNAD/IBGE 2020. Que baita desafio temos pela frente, hein? Mas olha só: a promoção da diversidade de gênero na TI não é apenas uma questão de justiça social. É também uma necessidade estratégica. Múltiplos estudos mostram que a diversidade de pensamento leva a soluções mais inovadoras e melhores resultados nos negócios. Ter mulheres na TI não é apenas sobre igualdade, mas sobre potencializar o talento humano em toda a sua diversidade. No nosso braço de tecnologia e negócios, a FOURGE Tech, uma das metas é ampliarmos a participação feminina, hoje representada pela Jaíne Marin. Ela acredita que algumas das razões pelas quais há menos mulheres trabalhando com tecnologia são os estereótipos de gênero, a falta de representatividade e de incentivo à inclusão e diversidade, além da percepção de que mulheres teriam menos capacidade intelectual para a tecnologia. “Por tudo isso, precisamos apoiar e criar ações que incentivem a inclusão de mais mulheres na área, como campanhas de conscientização desde a infância, programas de mentoria e suporte, criação de ambientes mais inclusivos e diversos. Acredito também que seja muito importante desenvolver a segurança, autoeficácia e autoconfiança nas mulheres em relação a área da tecnologia”, comenta a Jai. E a gente concorda com tudo isso que ela disse, viu? É fundamental, sim, incentivar as mulheres desde cedo a explorar carreiras em tecnologia, desconstruindo a ideia de que essas áreas são exclusivas para homens. Projetos e programas educacionais que visam encorajar meninas a se envolverem com STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) desempenham um papel crucial nesse processo. Além do incentivo educacional, é imperativo criar ambientes de trabalho inclusivos e equitativos. Isso não apenas envolve a contratação, mas também o desenvolvimento profissional contínuo, oferecendo oportunidades iguais para mulheres avançarem em suas carreiras na TI. O caminho para uma representação mais justa das mulheres na TI exige não apenas a quebra de barreiras educacionais, mas também uma mudança cultural. É hora de reconhecer e desafiar os estereótipos de gênero que limitam o potencial das mulheres na tecnologia. No mundo da TI, o talento não tem gênero, e as oportunidades devem ser acessíveis a todos, independentemente do sexo.

  • Hacka o quê? Saiba como nosso hackathon ajuda negócios a solucionar desafios complexos

    No .snow aplicamos a metodologia de hackathon a diferentes realidades com um objetivo nítido: buscar, em casa e com o próprio time, soluções inovadoras para o negócio As pessoas estão sentadas em grupos ao redor de mesas. Sobre essas mesas estão cartolinas, post its e canetas coloridas. As pessoas conversam entre si, expõem ideias em um espaço seguro, criam soluções para desafios complexos do negócio. Em geral, é a primeira vez que elas se encontram, apesar de trabalharem na mesma empresa. E elas têm a oportunidade de mergulhar fundo em conceitos de inovação como prototipação, mínimo produto viável e pitch - conceitos esses que, muitas vezes, são ensinados somente em MBAs. Esse é o .snow, o mini-hackathon de um dia da FOURGE que pode ser aplicado nas mais diferentes situações com um objetivo nítido: solucionar desafios reais e complexos das empresas. Ela utiliza os conceitos de uma metodologia conhecida como hackathon. Mas, se você não é da tecnologia, talvez não saiba exatamente o que é um hackathon, certo? Em sua origem, hackathon significa maratona de programação. É o resultado de uma combinação do inglês “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona). Portanto, tradicionalmente um hackathon reúne programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software para uma maratona de programação, com o objetivo de desenvolver um software ou solução tecnológica que atenda a um fim específico. Na FOURGE, nós adaptamos esse conceito para que ele possa ser aplicado em contextos que vão além da tecnologia. Dessa forma, construímos uma mini maratona que é dividida em quatro momentos: 1- Preparando: aqui entendemos quais são os objetivos do negócio com o evento, desenhamos a estratégia de acordo com a nossa metodologia, definimos quem serão as pessoas que irão participar (mínimo de 30 e máximo de 100 pessoas) e, até mesmo, apoiamos decisões sobre a escolha do melhor local, da estrutura do ambiente e do coffee break para o grande dia. 2- Organizando: com os objetivos em mente, é hora de entender como será a execução do desafio, bem como a experiência dos participantes. Aqui definimos critérios de avaliação, quem serão os mentores, a banca avaliadora, a premiação, como será o processo de escolha da equipe, entre outros fatores que envolvem a experiência do evento como um todo. 3- Operando: o grande dia da mini maratona se divide, geralmente, em seis fases distintas. Primeiro realizamos a abertura, com apresentação do tema e objetivos por um representante do negócio. Em seguida, trazemos insights do mercado para inspirar as pessoas para a terceira etapa, que é a geração de ideias. Depois, passamos pelas fases de prototipação, MVP e apresentação das soluções propriamente ditas. As pessoas colocam a mão na massa e aprendem todos esses conceitos de inovação ao longo da jornada, por meio da nossa metodologia Zero to Hero (quer saber mais sobre ela? Então vem pro conteúdo Do zero à solução, saiba como te ajudamos a inovar). Após a apresentação das soluções em pitchs, a banca avaliadora escolhe a equipe vencedora do desafio. 4- Pós-Work: nosso trabalho não acaba com o fim da mini maratona. Até porque as pessoas querem sempre saber exatamente os motivos pelos quais esta ou aquela equipe foi a grande vencedora, e o que fizeram de positivo e onde podem melhorar em suas próprias propostas. Por isso, apresentamos um relatório comentando sobre cada equipe, o desempenho, a solução proposta e os resultados. Além disso, realizamos reunião onde apresentação um relatório completo do evento, com a avaliação, comentário dos pontos positivos e negativos e conscientização sobre a importância de desenvolver a ideia vencedora dentro da empresa como forma de reconhecer o esforço do time. A metodologia do .snow é a oportunidade de buscar soluções dentro de casa, sem a necessidade de contratar pessoas de fora para pensar sobre o negócio. Por isso mesmo, ela tende a dar resultados surpreendentes para quem participa e para a empresa, mostrando que um ambiente colaborativo e a injeção de informações para equipes com alto nível de energia podem gerar soluções realmente transformadoras. Dale levar o .snow aí pro teu negócio? Então mande uma mensagem pra gente que podemos te ajudar!

  • Futuro desejável da Saúde começa a virar o presente

    Transformação que comecei a sonhar lá em 2018 já pode ser materializada e nos permite olhar agora para uma sociedade com mais qualidade de vida Por Luciano Luis Mantelli Em 2018 eu tive acesso a um estudo que me inspirou a construir as bases para a criação de um futuro desejável na Saúde. Esse estudo apontava quatro possíveis cenários para o cuidado a partir da evolução exponencial das tecnologias digitais. Coloquei meu foco sobre um deles: a tecnologia como apoiadora do desenvolvimento do autocuidado assistido, um conceito que promove mais consciência nas pessoas sobre sua própria saúde e, assim, uma sociedade com mais qualidade de vida. Antes de falar sobre como essa mudança está acontecendo exatamente agora, quero retomar aqui o entendimento sobre o que são futuros desejáveis. Trata-se de uma ideia que tem como objetivo desenvolver metodologias e discussões que suscitam modelos disruptivos de negócios, sociedade e estilo de vida. Tem bases fundamentadas em uma poderosa frase de Peter Drucker, professor, escritor, filósofo e pai da administração moderna: "a melhor maneira de prever o futuro é criá-lo". No Brasil, a futurista Lala Deheinzelin é uma das principais especialistas no conceito. Ela diz que “ao falar sobre futuro, já estamos começando a criá-lo”, e nos faz uma pergunta provocativa: “Se tudo fosse possível, que futuro você desejaria?” Eu mudei essa pergunta para “qual o futuro desejável para a Saúde?” Fiz isso porque a forma como o setor se organiza no Brasil sempre me causou incômodo. Tudo foi construído sobre bases insustentáveis, a começar pelo foco das organizações no tratamento de doenças. Isso significa dizer que, no sistema privado, a pessoa paga por um plano para garantir o acesso a consultas, exames e internações em hospitais que, por sua vez, recebem pela quantidade de serviços que prestam. E esse plano só é usado quando aparecem os primeiros sintomas de uma doença que já se instalou ou, no máximo, para fazer um checkup e procurar por ela. No SUS, embora haja uma lógica mais preventiva na teoria, ela é ainda pouco explorada e bastante deficitária. Somado a isso, há o fato de que pela forma como o sistema foi forjado, se algo é bom para um lado, é ruim para o outro. Enquanto a doença é sinônimo de faturamento para o hospital, é custo pra operadora. E quem precisa do cuidado, que hora é tratado como paciente, hora como beneficiário, mas dificilmente como pessoa, fica esquecido em todo esse processo que visa somente o lucro. As novas tecnologias são a nossa principal ferramenta pra reverter essa lógica e criar novos modelos de gestão e negócio na Saúde. Elas nos ajudam a construir um sistema do zero, usando como base conceitos de medicina preventiva e preditiva. Esses conceitos englobam uma série de iniciativas que trazem um olhar voltado para o bem-estar e qualidade de vida das pessoas. E uma das formas mais eficazes de fazer tudo isso na prática são os Programas de Atenção Primária à Saúde. A ideia por trás de ações desse tipo é monitorar a saúde das pessoas e entregar um cuidado que antecede à doença ou possíveis tratamentos. É um modelo que leva a prestação do serviço ao seu cerne. A saúde passa, então, a ser core business na organização, e é preciso trabalhá-la na sua amplitude. Para migrar para esse modelo de atuação, precisamos entender que  prevenção e predição não são apêndices. Eles são a essência do existir da organização de Saúde, e seu modelo assistencial precisa advir dessa ideia. Os conceitos se tornam, então, o próprio modelo assistencial, que passa a ser mais amplo, longitudinal. Entende-se que o formato antigo de tratar a doença não deixa de existir, mas se expande, englobando outros aspectos da qualidade de vida e do bem-estar humano. Nesse sentido, há também uma questão tecnológica: quanto maior a personalização, mais complexa se torna a realização de um acompanhamento eficiente quando baseado apenas na capacidade humana. Não é à toa que nosso modelo assistencial atual ainda é assim, em sua maioria. Precisamos entender que lá atrás, sem tecnologia, era inviável cuidar das pessoas com personalização e gestão ativa do cuidado. Imaginem como dar escala a um modelo que exige tantos dados, agendas, apoio ao dia a dia de cada pessoa, sem a tecnologia que temos hoje disponível? Assim, investimentos inteligentes em tecnologia se tornam fundamentais para amparar essa mudança de paradigmas. Mas não é a tecnologia pela tecnologia, nem embarcar no hype do momento só porque todo mundo está investindo nisso ou naquilo. É fundamental entender o papel das tecnologias no negócio e promover a transformação a partir dessas possibilidades, levando escala a esse novo modelo assistencial focado em saúde. Tudo isso está acontecendo exatamente agora, dentro de uma grande operadora de Saúde brasileira e com a condução da FOURGE, por meio da nossa vertical que une tecnologia e negócios, a FOURGE Tech. Trata-se de um projeto pioneiro, que une gente que, lá em 2018, já discutia comigo a melhor forma de construir o futuro desejável da Saúde. Embora a gente tenha mantido alguns conceitos daquela época, muita coisa nos surpreendeu nesse caminho de colocar em prática o que antes era apenas uma maquete - ou posso dizer um sonho? Afinal… ⁠"Sonho que se sonha só É só um sonho que se sonha só Mas sonho que se sonha junto é realidade" Prelúdio, Raul Seixas E como me enche de orgulho testemunhar essa realidade na Saúde! *Luciano Luis Mantelli nasceu no berço da agricultura familiar do Rio Grande do Sul, é pai, esposo, multiempreendedor e hacker. É sócio fundador da FOURGE, que atua em cinco verticais: modelos de gestão, modelos de negócio, gestão da inovação e os braços FOURGE Tech (focado em tecnologia e negócios) e Zhero (especializada em colocar a ciência de dados no centro dos negócios). Em paralelo, está também à frente da Escola Yellow, com foco em educar crianças para melhorar o mundo.

  • Um mergulho no Data Lake

    Reservatório de dados permite abordagem inovadora no tratamento das informações, propondo uma revolução na forma como elas são vistas e utilizadas pelos negócios A quantidade de dados gerada no mundo aumenta exponencialmente há alguns anos. De 2021 até o fim deste ano, a previsão é que se crie mais informações do que nos 30 anos anteriores somados, segundo levantamento do IDC, empresa mundial de inteligência de dados. Só para se ter uma ideia, esse mesmo estudo, divulgado pela FIA Business School, aponta que até 2020 foram gerados em torno de 40 trilhões de gigabytes, o que dá uma média de 2,2 milhões de terabytes por dia. Nem dá pra gente imaginar direito esses números, não é mesmo? Imagine, então, o tamanho da complexidade de se lidar com eles no contexto de um negócio. Outro fator que torna o tratamento dos dados complexo nas empresas é que eles não são todos iguais. Alguns são coletados de forma estruturada, como os que vêm de planilhas, sistemas, etc. Outros são chamados de dados não estruturados, como arquivos de voz, imagem e PDF. Todos eles podem conter informações valiosas que geram inteligência de negócios, porém, como analisá-los se vêm de tantas fontes diferentes e numa quantidade tão grande? É nesse contexto que surge uma abordagem inovadora: o Data Lake. Você pode imaginá-lo como um vasto lago, um grande reservatório onde os dados fluem de forma bruta, proporcionando uma visão inovadora para a gestão de informações corporativas. Segundo Bruno Machado, da ZHERO, vertical da FOURGE que transforma negócios simplificando a relação entre as pessoas e os dados, o Data Lake pode ser considerado uma evolução do conceito de Data Warehouse, estruturado e com regras de negócio rígidas. “Hoje, o Data Lake permite armazenar dados de maneira mais crua, sem a necessidade de preparação inicial extensa, tornando-os mais acessíveis para a empresa. Essa abordagem permite que a organização se aproprie dos seus dados, muitas vezes dispersos ou sob controle de fornecedores”, explica o Bruno. Na prática, um Data Lake oferece aos negócios a oportunidade de criar um ambiente que facilita a apropriação de dados. Ao armazená-los de forma bruta e tratá-los conforme as necessidades vão surgindo, de variadas formas, a agilidade no desenvolvimento de tratamentos e produtos de dados é notável, proporcionando um modelo de gestão mais eficiente. “Outro ponto favorável de um Data Lake é que a tecnologia não discrimina o tipo de dado coletado”, destaca Bruno. Ele quer dizer que desde informações estruturadas, como tabelas de banco e arquivos de Excel, até dados semi estruturados, como e-mails, e dados não estruturados, como arquivos de voz, imagem e PDF, podem ser armazenados em um Data Lake. “Ferramentas avançadas permitem a leitura desses diferentes formatos, utilizando inteligência de negócios para gerar insights dos mais diversos tipos. O formato possibilita, ainda, o acesso a dados em diferentes camadas de maturidade de tratamento, proporcionando uma versatilidade de se trabalhar com ferramentas variadas, como BI, inteligência artificial, machine learning, entre outras”, explica o especialista da ZHERO. No cenário da Saúde, por exemplo, esse tipo de projeto pode ser utilizado para analisar a jornada de um paciente que se submete a uma cirurgia bariátrica, desde exames pré-operatórios até os resultados pós-procedimento. Dessa forma, é possível obter uma visão abrangente, permitindo desde uma melhor previsão de custos quanto um cuidado preventivo para pessoas com potencial de desenvolver complicações. Projeto em andamento Por meio da nossa parceria com a TOTVs, desenvolvemos atualmente um projeto de Data Lake na Unimed Federação Rio Grande do Sul, com foco na criação de um produto de Open Health. Esse projeto busca quebrar paradigmas no mundo do Business Intelligence (BI), permitindo uma abordagem flexível, por meio da qual a estruturação do dado não é um pré-requisito para análises. Trata-se de um projeto pioneiro que cria oportunidades sem precedentes para uma análise de dados mais eficiente e avançada no setor de Saúde. Ele é fundamental para construir o tipo de organização no qual nós acreditamos: aquela que entrega, de fato, mais saúde para as pessoas. Quer uma solução inovadora para o tratamento de dados aí da sua organização de Saúde? Então fale com a gente que podemos te ajudar.

  • Retrô da FOURGE: top 5 conteúdos mais lidos de 2023

    De conexão de times remotos à Open Health, passando por planejamento estratégico e transformação de negócios, conheça os destaques de conteúdo do ano aqui no blog Chegou o fim do ano e, com ele, as retrospectivas. Se tu é do time que curte relembrar os destaques do ano, esse conteúdo é pra ti! Por aqui falamos sobre diversos assuntos, passando por conexão de times remotos, o conceito de Open Health e o potencial da ferramenta pra construir uma nova Saúde, as fases (nem sempre simples) da transformação dos negócios e a desconexão das pessoas na era digital. Quer saber mais sobre cada um desses temas e aproveitar o momento mais reflexivo pra revisitar ou ler os conteúdos pela primeira vez? Então dale: 1. Minha vida na roça - e 4 dicas pra conectar times remotos Esse artigo, assinado pela nossa coordenadora de Comunicação Camila Galvez, conta um pouco sobre como é viver na zona rural do interior de Minas Gerais e, ao mesmo tempo, atuar de forma remota no time FOURGE. O conteúdo traz dicas para ajudar a conectar pessoas que fazem parte de times remotos e híbridos, entre elas criar rituais e compartilhar o propósito com a galera. 2. As cinco fases da transformação dos negócios Nossa experiência já demonstrou que quase toda transformação de negócios passa, basicamente, por cinco fases distintas. Da negação à mudança efetiva esse conteúdo apresenta o que, em geral, acontece com as pessoas em cada etapa de um projeto de transformação nas empresas. Conhecer essas etapas e saber como lidar com as pessoas em cada uma delas representa uma diferença significativa entre uma transformação bem-sucedida e o fracasso. 3. Nunca fomos pessoas tão desconectadas Em seu artigo autoral, nosso hacker e fundador Luciano Luis Mantelli aborda como a pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais nas nossas vidas e nos negócios, mas que isso não quer dizer que estamos nos conectando da forma que mais importa. E a forma que mais importa é a conexão humana, que nos torna capazes de usar toda a tecnologia que já existe para resolver problemas reais do nosso mundo. 4. Planejamento estratégico eficaz é o que dá resultado no dia a dia Pra tentar ajudar a tornar o planejamento mais leve, a gente perguntou nas nossas redes sociais: qual é o teu principal desafio quando o assunto é planejar a estratégia do teu negócio? A maioria das pessoas respondeu "Não desdobrar o planejamento pro operacional". Esse conteúdo dá dicas sobre como fazer isso e ainda apresenta nossos produtos voltados para te ajudar a fazer o planejamento estratégico do teu negócio. 5. Open Health: colaboração e tecnologia para transformar a Saúde O compartilhamento de dados entre organizações tem potencial para melhorar a prestação do cuidado. Mas ele ainda depende de avanços, especialmente quando o assunto é a interoperabilidade entre os sistemas. Dá pra saber um pouco mais do tema nesse conteúdo, que detalha os motivos pelos quais o Open Health é considerado o futuro dos negócios em Saúde.

  • Do zero à solução, saiba como te ajudamos a inovar

    Metodologia Zero to Hero é dividida em cinco etapas e coloca a galera pra pensar em desafios complexos e soluções inovadoras para os problemas do nosso mundo O perfil do consumidor mudou, especialmente após a pandemia da Covid-19. Uma pesquisa da Opinion Box feita em 2021 traça essa nova tendência: 93% dos consumidores consideram a experiência um fator importante ou muito importante em um processo de compra. Portanto, não é só o teu produto ou serviço que importa na hora da decisão de compra de uma pessoa. É, também, qual o impacto que o negócio pode gerar no nosso mundo. E se mais gente pudesse ajudar a responder essa pergunta, e não só as lideranças do teu negócio? E se disséssemos que visão clara e de grande impacto é o maior combustível para equipes pensarem fora da caixa e desenharem as melhores soluções? Pra impulsionar essa visão dentro das empresas, a FOURGE criou a metodologia Zero to Hero. Ela é indicada pra quem precisa colocar a galera pra pensar em soluções inovadoras para os problemas do negócio e do nosso mundo. "Em geral, nós aplicamos a metodologia dentro de um hackathon. Mas não o hackathon de programadores que as pessoas estão acostumadas a ver, e sim um hackathon adaptado ao nosso jeito de ser. Nós acreditamos que um ambiente colaborativo e injeção de informações para equipes com alto nível de energia podem gerar soluções realmente transformadoras", explica Luciano Mantelli, nosso hacker e fundador. A metodologia Zero to Hero passa por cinco etapas, saindo do absoluto zero para uma solução completa e viável. Conheça cada uma dessas etapas a seguir: 1. Ideação: aqui estimulamos as pessoas a darem asas à criatividade em uma tempestade de ideias. Quais são os problemas que queremos resolver? 2. Validação do problema: em seguida, a ideia é sair a campo pra entender se o problema identificado realmente existe. A validação é a chave pra direcionar as energias na solução certa. 3. Validação da solução e prototipação: após confirmar que o problema existe, é hora de validar a solução. Para isso, cria-se um protótipo que representa as ideias de forma prática. 4. Mínimo Produto Viável (MVP): desenvolvemos uma solução mínima viável que possa ser apresentada para avaliação, testes e obtenção de feedback. 5. Pitch: é a hora de apresentar a solução de forma nítida e envolvente, o momento de convencer as pessoas que a ideia pode fazer a diferença. "A inovação é mais questão de ótica do que de fibra ótica. O que quero dizer é que a inovação são as novas tecnologias em si, mas a forma como a gente encara o mundo. E é isso que queremos provocar nas pessoas", explica Luciano. Quer levar toda a potência da metodologia Zero to Hero e do nosso hackathon para o teu negócio? Então fale com a gente!

  • Palestra é tudo igual? Pois as nossas são diferentes!

    Vem conhecer os formatos de palestras da FOURGE e saber o que podemos oferecer pra tua galera neste fim de ano Só de ouvir falar em mais uma palestra, a galera aí da tua empresa desanima? Deixa a gente te contar: o problema pode não ser o formato, mas sim o conteúdo. Na FOURGE, acreditamos que as palestras são mais do que momentos para ouvir alguém falar como em um monólogo. Palestras são oportunidades de aprendizado, de provocação (no bom sentido) e, principalmente, de apoiar as transformações urgentes e necessárias do teu negócio. As nossas palestras são diferentes. Elas são instigantes, provocativas e pensadas para desafiar o status quo. Afinal, em um mundo que está em constante evolução e que se torna cada vez mais digital, é essencial não apenas acompanhar, mas também liderar toda essa mudança. É por isso que nossas palestras são projetadas para inspirar novas ideias e soluções que se alinham com os desafios reais dos nossos tempos, propondo soluções para problemas do nosso mundo. Se tu estás em busca de algo fora do comum para as reuniões e celebrações de fim de ano, nossa abordagem única pode ser exatamente o que a tua galera precisa. Vem conhecer um pouco dos nossos formatos - e, se nenhum desses for a tua cara, nos conte o que tu precisa que adaptamos pra ti e tua equipe! Palestras FOURGE: Palestra novos modelos de negócio (agro e Saúde) De maneira provocativa e instigadora, ajudamos sua equipe a perceber as transformações do mundo e dos ambientes corporativos e de que forma novos modelos de negócio podem responder a elas. Incentivamos o pensamento crítico para a criação desses modelos com foco em resultados práticos para pessoas, negócios e sociedade como um todo. Palestrante: Luciano Mantelli Palestras de inovação (em ambientes corporativos, no agro e na Saúde) Incentivamos a criação de um ambiente seguro de incentivo à criatividade e à disseminação de ideias. Assim, estimulamos a solução de problemas da empresa e da nossa sociedade de maneira inovadora e que traz resultado prático para o negócio. Palestrante: Luciano Mantelli Palestra InsPirações para o futuro A transformação do negócio não acontece sem o engajamento do time. Provocamos e instigamos a mudança de ideias e status quo, ajudando a despertar o interesse e a estimular a construção de negócios que respondem aos principais desafios do presente e futuro da nossa sociedade. Palestrante: Luciano Mantelli Palestra Sabadou Incentivamos a transformação de equipes em times, abordando temas como a participação ativa, a colaboração, o engajamento com o propósito e a vontade de trabalhar juntos para resolver o problema do mundo que só seu time é capaz de solucionar. Palestrante: Paula Morel Palestra Diversidade & Inclusão Provocamos as pessoas a encararem os temas ligados à diversidade e inclusão, colocando esses temas como uma potência do negócio e inspirando a transformação cultural necessária para a criação de um ambiente saudável, colaborativo e respeitoso para todas as pessoas. Palestrantes: Paula Morel/Rebeca Pizzi Quer levar uma palestra FOURGE pra tua galera? Então mande uma mensagem pra nós!

  • Open Health: colaboração e tecnologia para transformar a Saúde

    Compartilhamento de dados entre organizações tem potencial para melhorar a prestação do cuidado, mas depende de avanços, especialmente quando o assunto é a interoperabilidade Imagine um mundo no qual todos os dados referentes à saúde de uma pessoa ao longo de sua vida podem ser acessados por qualquer hospital, clínica ou operadora pela qual ela passe. Isso significa, por exemplo, que o histórico de exames e procedimentos de alguém que foi atendido em uma emergência durante uma viagem ao Nordeste ficará para sempre disponível para qualquer instituição de Saúde que essa pessoa procure quando regressar à sua residência no Rio Grande do Sul. Esse é o Open Health. O conceito tem tudo a ver com o setor de Saúde no qual a gente acredita aqui na FOURGE, ou seja, um setor que foca no cuidado à saúde e não somente na cura e tratamento de doenças estabelecidas. Nesse modelo, as pessoas autorizam o compartilhamento de suas informações de saúde entre as organizações com o objetivo de melhorar a prestação dos cuidados em saúde. Na prática, isso significa, por exemplo, que não é necessário repetir exames ou lembrar prontamente do histórico médico quando há troca de profissional ou de unidade para atendimento. Outro exemplo: em caso de acidentes ou emergências, a equipe de saúde que prestar o socorro imediato não terá dificuldade para saber as condições de saúde ou eventuais alergias de uma pessoa. Baita ganho pra quem recebe os cuidados, né? Só que as pessoas atendidas não são as únicas beneficiadas. Não é à toa que muitas organizações brasileiras estão investindo no Open Health, em especial startups. O Distrito Healthtech Report 2022 aponta que o Brasil tem 1.023 startups da Saúde, das quais 28,44% são focadas em gestão e PEP e 12,46% em acesso. O relatório ainda destaca o sistema aberto de saúde como uma tendência a curto prazo para o segmento, justamente porque as healthtechs foram um dos pilares para a implementação do Open Health em outros países. Essas startups tiveram o papel de apoiar e oferecer ferramentas para a administração pública desenvolver programas e políticas nesse sentido. O setor público por aqui também já se movimentou em relação à tendência e anunciou, no fim de 2022, uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com foco no modelo. O objetivo: estimular a concorrência e promover qualidade no acesso à contratação de planos de saúde aos mais de 49 milhões de beneficiários brasileiros. Na prática, a proposta é tornar o fluxo para portabilidade e contratação de planos mais ágil, eficiente e prático. É fato que, no poder público ou privado, contar com dados das pessoas pacientes em mãos é fundamental para planejar melhorias, tanto de forma individualizada quanto para o público geral atendido. E tudo isso se traduz em agilidade para a realização de procedimentos, redução de custos, possibilidade de evitar riscos e agravos que geram despesas e, de forma geral, a realização, na prática, da chamada Saúde baseada em valor, que consiste justamente em prestar o melhor serviço exatamente com os recursos necessários para isso. Pra tudo isso acontecer na prática, porém, será fundamental vencer alguns desafios, como a desconfiança natural do setor de Saúde em relação ao compartilhamento de dados e o desenvolvimento de plataformas e sistemas capazes de garantir a interoperabilidade necessária para esse compartilhamento. Nesse sentido, tecnologias como inteligência artificial, IoT, big data, entre outras, devem apoiar essa transformação da Saúde. Atualmente, inclusive, desenvolvemos um projeto de Open Health em parceria com a TOTVS que tem como objetivo construir toda arquitetura de dados e interoperabilidade necessária para o setor de Saúde. Só que pensar apenas na tecnologia não basta. Será fundamental, também, criar uma cultura data-driven, ou seja, transformar o modelo de gestão e de negócio na Saúde para que as pessoas façam com que os dados trabalhem a favor das outras pessoas. Nesse sentido, a TOTVS é nossa parceira porque, assim como nós, enxerga a necessidade de transformação do setor, colocando-se como protagonista nessa mudança. É essa a missão que queremos assumir em conjunto: uma visão que une tecnologia e pessoas de forma a entregar mais saúde para mais gente. Quer ajuda pra desenvolver um projeto de Open Health aí na tua organização de Saúde? Então fale com a gente!

  • Planejamento estratégico eficaz é o que dá resultado no dia a dia

    Desdobrar o planejamento estratégico para o operacional é o principal desafio dos negócios, mas não tem de ser difícil. A gente fala sobre o tema neste conteúdo Está chegando aquela época do ano em que precisamos nos debruçar sobre o planejamento estratégico. Em alguns negócios o plano será construído do zero, e em outros é necessário revisitá-lo a fim de saber se o que foi planejado antes ainda faz sentido dentro do contexto atual do negócio. É exatamente nesse momento que muita gente sente dor de cabeça só de pensar em começar todo esse processo. Pra tentar te ajudar a tornar o planejamento mais leve, a gente perguntou nas nossas redes sociais: qual é o teu principal desafio quando o assunto é planejar a estratégia do teu negócio? A maioria das pessoas respondeu "Não desdobrar o planejamento pro operacional". Pois é. Esse é, de fato, uma das principais dificuldades que percebemos ao longo das nossas consultorias. Mas por que isso acontece, hein? Há algumas possíveis explicações. A primeira delas está na forma como se inicia esse plano. O planejamento estratégico é uma ferramenta fundamental para qualquer negócio, do mini ao gigante, porque dá às pessoas a capacidade de olhar para o momento que a empresa e o time vivenciam, aonde querem estar no futuro e o que é preciso fazer para chegar lá sem perder de vista o propósito, o problema do mundo que o negócio é capaz de resolver. Mas, pra que ele cumpra todos esses papéis, é fundamental envolver as pessoas desde o início do planejamento - o que nem sempre ocorre. O mais comum é que o planejamento seja feito pelas lideranças, entre quatro paredes. Elas se trancam numa sala, discutem por alguns dias e saem dali com missão, visão e valores prontos em um livro bonito que é apresentado pra galera e… vai parar na gaveta porque ninguém se conecta com o que está ali. Além de participar da criação do plano desde o início, para que a estratégia esteja presente no dia a dia das pessoas, é fundamental criar também indicadores que façam sentido pra elas. Esses indicadores podem ser apresentados em formato de pirâmide, do topo à base, na seguinte ordem: Estratégicos: são o topo da pirâmide porque, em geral, são três ou quatro números que definem diretamente os resultados e mostram como o negócio está caminhando rumo ao futuro. Táticos: representam o meio da pirâmide e são desdobramentos dos indicadores estratégicos. Eles sempre se relacionam, mas essa relação não necessariamente é matemática, como as lideranças esperam que seja, mas sim de impacto causal. Operacionais: são a base da pirâmide e mais fáceis de monitorar pelas pessoas no dia a dia, porque estão ligados à rotina operacional do negócio. Esses indicadores devem ser capazes de desdobrar o planejamento em prática diária, permitindo que as pessoas sejam capazes de mensurar se os resultados estão, de fato, sendo alcançados. Já deu pra perceber que, mais uma vez, todo esse processo precisa ser feito com o envolvimento da galera. Pra fazer isso, nossa equipe de consultores cria com a tua uma série de rituais colaborativos para que essa estratégia e esses indicadores façam sentido para quem os utiliza. São encontros, reuniões, dinâmicas, combinados, tudo para que os indicadores deixem de ser só um número, as pessoas saibam de onde eles vêm e como usá-los para garantir a melhor entrega. Esses indicadores, inclusive, não são estáticos. Eles podem servir para mostrar que algo não está indo de acordo com a estratégia e que, por isso, é necessário rever o modelo de negócio, criando um que responda aos anseios de todas as pessoas envolvidas e entregue valor para o mundo. Fazer tudo isso pode parecer complicado em um primeiro momento, mas não tem de ser. Na FOURGE, nós oferecemos três produtos voltados para te ajudar a descomplicar essa etapa tão importante para qualquer negócio. 1- PE Mergulho: é um ciclo de planejamento estratégico para quem quer agilidade. Quem precisa começar do zero conta com quatro etapas apoiadas por uma base de metodologias consolidadas no mercado, porém executadas por meio de dinâmicas e técnicas enxutas, ágeis e contemporâneas. Já para quem quer fazer um mergulho mais dinâmico com a galera, utilizamos rituais colaborativos que criam conexão e despertam o propósito compartilhado entre negócio e pessoas, potencializando os resultados. 2 - PE Ágil: para quem precisa dedicar um pouco mais de tempo para desenhar o planejamento estratégico, mas que não abre mão de utilizar técnicas dinâmicas e atualizadas com o momento de mercado. O modelo também utiliza um ciclo de cinco etapas que incluem metodologias consolidadas no mercado, mas que são aplicadas de forma ágil, por meio de técnicas enxutas e contemporâneas. 3- PE 360: Para quem precisa percorrer o trajeto completo do planejamento estratégico, incluindo todas as áreas e aspectos da empresa, mas quer fazer isso de forma diferente, garantindo o engajamento da equipe e o desdobramento da estratégia para a operação prática do dia a dia do negócio. Quer saber mais sobre nossos produtos? Então acesse o conteúdo Um planejamento estratégico para chamar de teu

  • Navegar é preciso - até quando estamos falando de saúde

    Modelo de navegação do cuidado faz o acompanhamento contínuo de cada pessoa que passa pela organização, ajudando a prevenir doenças e promover qualidade de vida A navegação do cuidado em saúde é um modelo que coordena o cuidado de forma integrada e centrada na pessoa. Esse formato identifica as necessidades de saúde de forma individualizada, promovendo com base nelas o planejamento e o acompanhamento contínuo do tratamento. Assim, é possível garantir uma visão integral da pessoa - e que vai além dos momentos em que ela está dentro da organização de Saúde. Em geral, os modelos de navegação do cuidado são coordenados por uma pessoa enfermeira navegadora. Ela é responsável por acompanhar a pessoa paciente em toda a linha do cuidado, desde o diagnóstico até o fim de vida, diminuindo as barreiras administrativas, sociais, psicológicas e emocionais que possam impactar na adesão ao tratamento, e, consequentemente, na sobrevida. Tudo isso significa que em vez de focar apenas no tratamento de doenças já existentes, como ainda é comum na maioria das instituições brasileiras, a gente passa a focar na saúde das pessoas. Garantir uma navegação do cuidado completa ajuda a promover bem-estar e qualidade de vida por meio da prevenção de agravos, ou mesmo impede totalmente que novas doenças surjam. No Brasil, a navegação de pacientes ainda está mais direcionada ao tratamento de câncer, embora também seja aplicada em casos de doenças crônicas. Porém, o modelo ainda é novidade para a maioria das instituições. E tu sabes o que é preciso pra que a navegação do cuidado se torne, de fato, uma realidade no dia a dia do sistema de Saúde brasileiro? Acertou quem disse tecnologia e, claro, dados! Afinal, a disponibilidade de dados sobre as pessoas assistidas é que permite o monitoramento e análise das condições de saúde, identificando padrões, tendências e áreas nas quais são necessárias intervenções prioritárias. A tecnologia, por sua vez, é o que viabiliza a coleta, o compartilhamento e integração desses dados. Assim, a colaboração entre as pessoas profissionais de saúde é facilitada, promovendo o cuidado personalizado que garante a saúde das pessoas. Quer saber mais sobre outros modelos de cuidado com foco na saúde das pessoas, ou criar um só pra tua organização? Então fale com a gente que podemos te ajudar! Leia também: Dia Mundial da Saúde e nosso impacto para a transformação do setor

  • Nunca fomos pessoas tão desconectadas

    Pandemia acelerou a adoção de tecnologias digitais nas nossas vidas e nos negócios, mas isso não quer dizer que estamos nos conectando da forma que mais importa. Entenda qual é neste artigo Por Luciano Luis Mantelli* Tem muita gente por aí se sentindo desconectada. Eu sei, parece um absurdo eu dizer (ou escrever) isso justo quando, em uma rápida pesquisa na internet, dá pra gente saber que 90% dos lares brasileiros já estavam conectados a ela em 2021. Isso equivale a 65,6 milhões de domicílios, 5,8 milhões a mais do que em 2019. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios “Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal”. O mesmo estudo mostrou que houve, também, crescimento da conectividade em áreas rurais, que saiu de 57,8% e chegou a 74,7% dos domicílios em 2021. Outra pesquisa, feita pelo Centro de Tecnologia da Informação Aplicada da FGV, mostrou que computadores, notebooks, tablets e smartphones somados já superavam a marca de 447 milhões de unidades em 2021. São mais de dois por habitante, com os celulares inteligentes assumindo papel predominante em transações bancárias, compras e redes sociais. E estamos falando de 2021, dois anos atrás. É claro que todos esses números já aumentaram. E esse movimento só demonstra o quanto a pandemia da Covid-19 acelerou a adoção de tecnologias que geram informação o tempo todo. E uma quantidade absurda de informações. Tem uma máxima que provavelmente tu já ouviste por aí de que o cérebro humano só é capaz de armazenar 10% das informações transmitidas a ele. Hoje, depois de tudo o que eu estudei e vivenciei, percebi que essa não é uma limitação fisiológica, mas sim de como a gente vive e adquire conhecimento de uma forma linear (ainda). Eu até acho que pelo nível de conexão que alcançamos atualmente, estamos usando mais que esse percentual do nosso cérebro. O que não significa que, para muitos, isso seja algo simples ou mesmo confortável. Tanto que já existe até mesmo um transtorno psicológico chamado de FOMO, do inglês Fear of Missing Out, que nada mais é que o medo de ficar de fora, deixar de saber alguma informação porque, por alguns momentos, colocou o celular de lado. A essa altura tu já deve estar se perguntando como é que eu posso falar que as pessoas estão desconectadas. Mas é justamente o excesso de tecnologia que causa essa desconexão: ao mesmo tempo em que a conexão com as informações está exacerbada, a conexão humana foi esquecida, deixada de lado. Quando falo de conexão humana, é a conexão com quem nós somos como indivíduos, nossa essência, mas também como sociedade, a forma como essa essência se manifesta no coletivo. Tudo isso tem um impacto enorme para os negócios, que passam a ver a tecnologia como uma fórmula mágica, algo do tipo “quer dizer então que se eu comprar aquela inteligência artificial, meu negócio vai decolar”. E quando isso não acontece, geralmente, há uma frustração enorme. Pra alcançar o tipo de resultado que queremos com a tecnologia, ou seja, os resultados que realmente importam pro nosso mundo de hoje e pro futuro, a gente precisa inverter essa lógica. Precisamos, portanto, mudar a forma como vemos e lidamos com a tecnologia. Na era em que os negócios já nascem com base digital, a tecnologia não pode ser mais vista como meio. A gente precisa, então, se reconectar com as grandes causas humanas, com os problemas reais do mundo que podemos resolver por meio dos negócios, com a construção do futuro que queremos viver. É a partir desse ponto de partida que podemos entender como usar a tecnologia que já existe de forma inovadora pra fazer tudo isso se tornar realidade. E assim, gerar resultados se torna uma consequência natural da nossa reconexão com quem somos. Então, desconecte do seu smartphone, tablet ou notebook e vá atrás do teu propósito de vida e das pessoas que podem te ajudar a conquistá-lo. *Luciano Luis Mantelli nasceu no berço da agricultura familiar do Rio Grande do Sul, é pai, esposo, multiempreendedor e hacker. Atua em três frentes de negócio: a FOURGE, onde hackeia modelos de gestão, a Zhero, especializada em colocar a ciência de dados no centro dos negócios, e a Escola Yellow, com foco em educar crianças para melhorar o mundo. Leia também: Inovar, um ato essencialmente humano Descrição da imagem: card em tom de verde claro mostra duas mãos em preto e branco cujos dedos quase se encontram, simbolizando a conexão. Em destaque, o texto "Nunca fomos pessoas tão desconectadas, por Luciano Luis Mantelli".

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