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De invasão em invasão, um convite para mudar o mundo

Atualizado: 5 de nov. de 2021


Se você curte história da #tecnologia, já deve ter ouvido falar de Kevin Mitnick. Ele é o hacker mais famoso de todos os tempos, e ganhou reputação invadindo uma série de sistemas computacionais de diversas empresas lá no fim da década de 1970 e início dos anos 1980. Mitnick cumpriu cinco anos de prisão pela invasão da rede da Digital Equipment Corporation, empresa pioneira na indústria dos computadores. E, quando saiu de trás das grades, viu na segurança da informação um nicho de carreira, tornando-se consultor e palestrante do tema.

Eu sou hacker, mas minha história não tem lá muito a ver com a de Mitnick, exceto pelo gosto que temos em comum pela tecnologia. Eu nunca invadi nada sem autorização, mas, como ele, também tive a capacidade de ver surgir um novo nicho de mercado. Isso aconteceu quando decidi que não queria mais ver as pessoas paradas em frente aos relógios de ponto, loucas para ir embora faltando cinco minutos para o fim do expediente. Ou pessoas deprimidas com a chegada do domingo à noite e o prenúncio da segunda-feira de trabalho. Ou, ainda, gente que ficava oito horas no escritório e, ao fim do dia, não sabia responder o que havia feito ali.


Eu queria ajudar as pessoas - e os negócios - a serem mais felizes e, assim, atuarem em conjunto para melhorar o mundo.

Foi por isso que me especializei em hackear a gestão dos negócios. Para fazer isso, eu invado pensamentos, estruturas, processos, gente e, inclusive, a mim mesmo. É um baita aprendizado cada vez que me coloco nessa posição de invasor, porque além de me transformar um pouquinho a cada etapa, vejo cada pessoa envolvida ser, também, transformada. Até casamento já me falaram que eu ajudei a melhorar!

Esse é o cerne da FOURGE, uma das três frentes nas quais eu concentro hoje a minha energia. E foi hackeando negócios ao lado do time da FOURGE que eu me capacitei para abrir as outras duas frentes, que vieram dessa mesma inquietação de querer um mundo melhor.

Assim nasce a Zhero, iniciativa especializada em descomplicar a ciência de dados aplicada aos negócios. A frase do matemático Clive Humby “Data is the new oil”, ou no português “dados são o novo petróleo”, foi uma das minhas inspirações, ao lado da metodologia zero to hero que a gente vê em hacktowns por aí - e, inclusive, deu o nome ao projeto. A Zhero tem o objetivo de colocar os dados no papel de protagonista dos negócios, com um olhar de resolver os problemas de forma descomplicada e aproveitar todo o potencial que os dados fornecem para os negócios de forma simples e racional - e sem cobrar um rim por isso.

E se a gente quiser um mundo melhor amanhã, não é novidade que precisamos começar pelas crianças de hoje. Foi pensando nisso, e especialmente na minha filha, que surgiu minha terceira frente de atuação, a Escola Hub. A instituição de ensino que tem como propósito ajudar as próximas gerações a melhorar o mundo (coincidência? eu diria que não) já tinha duas unidades em Minas Gerais quando conheci o seu fundador, o Thiago Almeida, em um evento da FOURGE. Percebi que nós dois compartilhamos o mesmo desejo: assim como eu hackeava negócios em busca de uma transformação exponencial, ele fazia esse mesmo processo na educação. E, assim, nasceu a unidade Porto Alegre da Escola Hub.

E por que eu estou contando tudo isso para você por aqui? Porque esses vão ser os temas que você vai começar a ver com mais frequência no meu LinkedIn. E porque quero fazer um convite a todos que se identificam com a mesma causa: construir um futuro desejável para nós como sociedade. Se você também tem esse anseio, independentemente da área em que atua, fica o convite para um papo, um café ou um comentário e uma troca de ideias online por aqui.

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