Mudança de mentalidade, construção de ambiente e liderança são alguns dos pontos fundamentais de qualquer transformação. A gente te ajuda a entender mais sobre eles
"O mundo como o criamos é um processo do nosso pensamento. Ele não pode ser mudado sem mudar o nosso pensamento."
Essa frase de Albert Einstein diz muito sobre porque é tão complexo para o ser humano mudar. Seja a adoção de um pequeno hábito, como começar a praticar uma atividade física com regularidade, ou então uma grande transformação, como alterar o planejamento estratégico ou o modelo de gestão de uma empresa, mudar se torna uma tarefa muito mais complexa quando não alteramos, primeiramente, a mentalidade - tanto individual quanto coletiva.
Nas últimas semanas vimos um (mau) exemplo disso acontecer na prática, com repercussão mundial. Estamos falando do anúncio e depois desistência da aquisição do Twitter pelo bilionário - e muitas vezes polêmico - Elon Musk.
Além do valor da transação (estimado em US$ 44 bilhões!) e da recente suspensão do trâmite, que fez as ações do Twitter despencarem, o que também chamou a atenção foi a insatisfação da galera que trabalha lá com as mudanças anunciadas pelo ex-quase-big boss antes mesmo da compra se concretizar. Palavras como raiva e desapontamento foram as reações mínimas diante do anúncio de possíveis demissões e de polêmicas como a revogação do banimento permanente de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, que está proibido de tuitar desde o ano passado após violar políticas contra incitação à violência no caso da invasão ao Capitólio.
A suspensão do acordo também foi seguida por duras críticas de Musk sobre o percentual de menos de 5% de contas falsas e spam da mídia social, que soma 217 milhões de pessoas usuárias. Segundo o bilionário, faltou transparência de dados para a empresa - mas alguns analistas garantem que pode se tratar de uma jogada de marketing para baixar o preço da transação.
Em tempos pós-pandêmicos, nos quais mudanças drásticas nos negócios se tornam comuns e cada vez mais rápidas, o que podemos aprender com tudo isso?
Primeiro que em qualquer mudança de estratégia, seja na aquisição de uma empresa, na fusão com outra companhia ou mesmo na construção de um novo modelo de gestão, é preciso envolver as pessoas. Se os motivos da transformação não forem compartilhados com todo mundo, ela tende a se tornar muito mais complicada. Isso significa que não adianta chegar com uma ideia imposta de cima para baixo, sem levar em consideração o ambiente no qual a equipe está inserida, como as pessoas se sentem individualmente, como atuam em conjunto e como irão receber a novidade. Entender esse contexto e trabalhar em cima dele é fundamental.
Por aqui a gente acredita - e comprova na prática - que o sucesso de qualquer estratégia depende da galera. É preciso ouvir as pessoas, deixar que elas compartilhem ideias de forma colaborativa, horizontalizada, sentindo-se confiantes de que serão respeitadas em suas visões obtidas a partir da experiência operacional. Assim é bem mais provável que todas as pessoas se engajem em busca dos objetivos comuns.
Legal. Mas como construir esse planejamento estratégico na prática?
Você já entendeu que é muito importante incluir as pessoas nesse processo. Só que isso não pode ser feito de forma desestruturada, ou só para apresentar ideias já concebidas. Um caminho prático para esse envolvimento é criar rituais colaborativos capazes de construir um ambiente de mudança no qual o tal medo da demissão - que fatalmente rola quando algo se altera em um negócio - se torna menor. E, mais que isso, no qual as pessoas desejam estar ali porque sabem que a transformação, embora complexa, vai ser pra melhor.
Percebe como tudo isso envolve mudança de mentalidade? Tanto das pessoas quanto do negócio como um todo.
E tem metodologia pra facilitar tudo isso?
Existem várias, mas não importa tanto qual delas você vai escolher desde que a construção da nova mentalidade permeie toda a trajetória. E essa mentalidade que permite a aceitação da mudança depende muito da forma como as lideranças se comportam.
É preciso assumir um papel muito mais de liderança do que de chefia - meio diferente do papel que a gente sabe que Musk vem tendo em todo esse lance do Twitter, né? Não dá pra chegar atropelando a galera com ideias novas - mesmo que elas sejam boas, tá? Liderar é também entender esse contexto, estar perto da equipe, compartilhar, compreender o propósito individual de cada pessoa do time para, assim, ajudá-la a compreender o seu papel na resolução de um problema real da nossa sociedade. Problema esse que só o seu negócio é capaz de resolver.
Quando tudo isso está nítido entre todas as pessoas da equipe, a mudança acontece naturalmente - e na velocidade que os nossos tempos exigem.
E não custa lembrar: a gente pode te ajudar com todo esse processo de mudança, seja na construção do seu planejamento estratégico, de um novo modelo de gestão ou até mesmo de um novo negócio. É só falar com a gente.
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Descrição da imagem: card único em tons de amarelo e laranja, com recortes de imagens sobre cidades, pessoas e correrias do dia a dia, trazendo a frase “Mudar não é atropelar”
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