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Planejar é preciso, mas não tem que ser difícil

Se o planejamento estratégico anda te dando dor de cabeça, te convido a refletir comigo sobre os possíveis motivos. E garanto: dá pra fazer tudo de um jeito mais leve


Por Luciano Mantelli*


Chegamos à época do ano em que negócios de todos os setores, tipos e tamanhos começam - ou deveriam começar - a pensar no planejamento estratégico. Mas essas duas palavrinhas, que parecem tão simples assim, escritas na tua tela, podem trazer muita dor de cabeça para algumas lideranças e equipes.


Por que será que o planejamento estratégico tem essa fama de difícil?


Penso em alguns motivos pra isso. O primeiro deles é a forma como, em geral, esse plano é conduzido nas empresas. Aposto que você já viu esse cenário: as lideranças se reúnem a portas fechadas para montar o plano como se fosse um segredo precioso - e sim, o planejamento é precioso para os negócios, mas não pode ser segredo, né? Quando esses mesmos líderes saem da sala, têm nas mãos um livro pronto para apresentar às equipes em uma reunião pomposa. Depois, esse mesmo livro vira um quadro na parede do escritório, algumas frases no site corporativo e, depois, vai pra gaveta da diretoria sem se conectar com o dia a dia das pessoas.




Esse é, inclusive, outro motivo pelo qual o planejamento estratégico costuma ser visto como complexo. Para que ele possa dar resultados efetivos, as metas e objetivos que são traçados precisam fazer parte da rotina operacional. Não adianta só pensar na estratégia, aonde se quer chegar no futuro. É preciso traçar o mapa que vai levar o teu negócio até lá, incluindo cada rua, cada curva e cada reta que vai permitir alcançar aquilo que foi planejado. Só que já te adianto: quando a equipe não participa da construção do plano desde o início, ou mesmo quando não tem a oportunidade de colaborar em um redesenho, por exemplo, fica mais difícil conectar essas duas pontas.


Isso porque a estratégia precisa fazer sentido para as pessoas. Não dá pra ser só um meio de cobrar resultados, algo que as pessoas vão se lembrar naquelas reuniões mensais onde são apresentados tantos números que, por vezes, fica até difícil de compreender para que eles servem. E esse é outro ponto que, por vezes, faz o planejamento se tornar uma dor de cabeça: existem tantos indicadores, mas pouco se entende no que eles ajudam a desenvolver as tarefas do dia a dia e, com elas, alcançar resultados.


Por fim, chego a mais um ponto que dá a tal fama de difícil pro planejamento estratégico: muitas vezes ele não se conecta com o propósito do negócio, com o problema real que a equipe é capaz de resolver no mundo. E, meu amigo, se esse propósito não estiver claro pra todos, mais uma vez o planejamento vira um livro bonito que só fica na gaveta.


Mas olha só: o planejamento estratégico é necessário, até porque é uma forma bastante eficiente de traçar objetivos e alcançar resultados. Ainda mais para os tempos que vivemos atualmente, quando as mudanças ocorrem de forma rápida e exponencial. O planejamento estratégico é um norte que mantém o negócio na direção que deve ir, mesmo que haja algumas curvas no caminho.


E o planejamento estratégico pode ser, sim, mais colaborativo, horizontal, prático e, principalmente, leve.


Ele pode, inclusive, levar alguns poucos encontros - que, por aqui, gostamos de chamar de rituais - pra sair do zero para um plano efetivo e conectado com a galera. Na FOURGE a gente usa as mesmas metodologias e conceitos que já são velhos conhecidos do mercado, como análise SWOT e Canvas, mas de um jeito muito mais dinâmico, com técnicas enxutas, ágeis e contemporâneas.


Quer conhecer um pouco mais de como a FOURGE pode te ajudar no teu planejamento estratégico? Então recomendo a leitura do texto Um planejamento estratégico para chamar de teu lá no nosso blog.


E se tiver qualquer dúvida, dale marcar um papo?


*Luciano Luis Mantelli nasceu no berço da agricultura familiar do Rio Grande do Sul, é pai, esposo, multiempreendedor e hacker. Atua em três frentes de negócio: a FOURGE, onde hackeia modelos de gestão, a Zhero, especializada em colocar a ciência de dados no centro dos negócios, e a Yellow EDU, com foco em educar crianças para melhorar o mundo.


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Descrição da imagem: nosso hacker e fundador Luciano Mantelli em pé, falando para diversas pessoas sentadas em mesas redondas e anotando insights em papéis e celulares.

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