Ressignificar habilidades, dinâmicas e relações em busca de um setor com foco em pessoas é o caminho que nossa equipe de hackers percorre junto com a sua organização
Um projeto para transformar o modelo de gestão de uma empresa pode muito bem andar de forma separada - e dar excelentes resultados - sem uma mudança no modelo de negócio. No setor de Saúde, porém, essa dinâmica costuma ser um pouco diferente. Afinal, se queremos construir um futuro no qual a qualidade de vida das pessoas seja o foco das organizações, e não mais a dualidade tratamento/cura de doenças já existentes, não dá pra mudar só um lado.
Muitas lideranças tendem a pensar que, para essa transformação conceitual acontecer, é preciso investir em tecnologias - o que não está totalmente errado. A gente, inclusive, escreveu sobre algumas das ferramentas que podem ajudar na entrega de uma saúde mais personalizada e com foco nas pessoas no conteúdo 7 tecnologias de Saúde que apoiam a personalização do cuidado.
Mas precisamos te contar: só tecnologia não resolve.
É preciso uma transformação profunda na forma de ser e de fazer saúde. Esse é um dos principais diferenciais dos projetos realizados pela equipe de hackers da FOURGE em organizações de Saúde, como explica Paula Morel, nossa líder de pessoas e experiência. “Sempre buscamos, de alguma forma, fazer com que essa dobradinha aconteça. Nosso foco é colocar a pessoa no centro do cuidado, e não mais o serviço, o profissional ou o recurso. A gente estimula uma ressignificação completa do modelo assistencial para que ele possa oferecer cuidado e atenção integral à saúde, trabalhando aspectos de redução de desperdícios, otimização de recursos e valorização da experiência de todas as pessoas envolvidas, dos clientes/pacientes aos fornecedores, stakeholders e público interno de colaboradores”, detalha.
Pra que toda essa mudança aconteça, adivinha quem precisa mudar primeiro? Acertou quem disse que são as pessoas, bem como suas habilidades, dinâmicas e relações.
“Um dos principais objetivos dos nossos projetos é criar uma cultura que favoreça uma atuação mais horizontal e com mais autonomia. Afinal, se a gente quer estimular o autocuidado e as escolhas saudáveis de vida das pessoas, é preciso, também, dar esse estímulo para as equipes para que elas entendam que essa mudança é benéfica não só para o negócio, mas para o mundo”, explica Paula.
É claro que cada projeto é único e a forma como ele será conduzido depende tanto dos pontos de partida quanto do lugar onde se quer chegar. Mas, pra te dar um norte, listamos aqui 6 passos básicos que, em geral, fazem parte dos projetos de transformação do modelo de gestão e de negócio realizados pela FOURGE em organizações de Saúde.
Conheça agora:
Passo 1: Escolha as lideranças
É fundamental escolher uma pessoa que será a referência, uma liderança ou gerente de projeto, como o mercado costuma chamar. É ela quem vai dar o ritmo interno para que todas as ações façam sentido e aconteçam da forma planejada e esperada. Só que o líder de projeto, sozinho, não faz a transformação, tá? Ele precisa ter o apoio de alguém da alta gestão, uma pessoa que acredite na mudança e na forma como ela será conduzida, tornando-se assim o grande incentivador do projeto diante de toda a equipe.
Passo 2: Forme squads
A formação de squads multidisciplinares é outro diferencial da FOURGE nos projetos de mudança do modelo de gestão e negócio na Saúde. Esses grupos reúnem pessoas de diferentes áreas que, desde o início, são estimuladas a ter não só um papel de contribuição e construção, mas também de tomada de decisão. São os squads que fornecem as melhores oportunidades de desenvolvimento para as equipes, sejam elas hard ou soft skills, favorecendo o desenvolvimento da criatividade, o surgimento de ideias inovadoras, a aquisição de autonomia para a tomada de decisão e a capacidade de pensamento crítico e analítico.
Passo 3: Desenvolva rituais
Os rituais são muito importantes para acompanhar o andamento das ações definidas em cada projeto. É a oportunidade de apresentar os checkpoints, planos de ação com prazos e responsáveis definidos, além de monitorar se as coisas estão acontecendo na prática, bem como corrigir a rota caso não estejam. Esses rituais devem ser desenvolvidos da forma mais lúdica possível, estimulando, assim, o compartilhamento de ideias de todos os envolvidos.
Passo 4: Coloque a mão na massa
Não são só os envolvidos nos squads os responsáveis por colocar a mão na massa e fazer a transformação acontecer. A equipe de hackers da FOURGE também ajuda tanto no estimulo que provoca a mudança quanto no nível operacional mesmo. Isso significa que a gente senta do lado de cada um pra entender aquela planilha de Excel do faturamento, ou aquela dificuldade em lançar os dados no prontuário eletrônico - o que for preciso para avançar nas ações propostas no projeto.
Passo 5: Crie e apresente marcos
E mesmo que o processo de transformar um negócio inteiro seja demorado, a gente acredita que é importante criar marcos de curto, médio e longo prazos que demonstrem o andamento das ações e, principalmente, os resultados que já foram alcançados. É tanto uma forma de justificar os investimentos quanto de motivar as equipes, que são a peça fundamental de qualquer transformação.
A gente sabe que mudar não é fácil. Mas se você quer ajuda pra transformar a sua organização de Saúde, conte com a gente.
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Descrição da imagem: card em tons de verde e laranja mostra imagem em preto e branco de um notebook. Da tela sai a mão de uma pessoa profissional de medicina que segura um estetoscópio. Ao lado, o texto "5 passos para mudar o modelo de gestão e de negócio na Saúde - Vem ler no nosso blog!"
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